sábado, 26 de julho de 2014

Tão rara 2: Meu olhar



Atenção! É importante que você ouça a música "Paciência" do Lenine, antes de ler este texto. Ouça aqui. 
E se você não sabe do que eu estou falando, leia “Tão rara 1: Seu olhar”.

"Enquanto o tempo acelera e pede pressa.. Eu me recuso, faço hora, vou na valsa. A vida é tão rara!"

Hoje parei pra pensar sobre o tempo. O tempo e nossas vidas. O tempo mais importante pra mim, talvez, seja o agora. Daqui a algumas horas, pra mim já é futuro, e eu não tenho como rebobinar a fita. O agora é tão importante quanto o amanhã. O agora pode ser o amanhã. Pode ser o ontem. Como pode não ser nenhum dos dois. Mas uma coisa é certa: o agora é o passado de amanhã e o futuro de ontem. 

O futuro daqui a pouco vira o agora e depois o passado. E quando é que o passado vai voltar a ser o agora? Só quando inventarem uma máquina do tempo. Me lembro como se fosse ontem do Cazuza me contando que via o futuro repetir o passado. Eu também via, mas queria que o passado mudasse o futuro!

O tempo corre! Está em uma verdadeira metamorfose ambulante. É como uma esteira, se você fica parada ele te derruba, ele nunca para. O tempo ultrapassa qualquer limite de velocidade, de repente ele passa e você nem vê. O tempo passa e a vida também. O tempo é infinito e a vida é finita. Uma coisa os dois tem um comum: não podemos deixá-los passar despercebido.

"A vida não para"

"Tão rara 3: Meu outro olhar" Em breve.

Carolina Gomes