Meu peito e alma gritam por cidade pequena! Viveria muito bem em uma daquelas vilas de filme onde literalmente todos se conhecem!
Depois de alguns dias em nova Iorque, afirmo: só voltaria lá pelas compras baratas na forever 21! Não vejo graça nenhuma em andar numa rua cheia de letreiros luminosos, pessoas emburradas correndo, se espremendo e tentando passar! Vejo graça em andar por aí dando bom dia e recebendo sorrisos! Em andar lado a lado jogando conversa fora!
Qual é a felicidade em ir tomar um café e ter que fazer um pedido em 10 segundos e receber o troco correndo pro próximo cliente chegar e fazer o mesmo? Nem um olhar ao rosto receber!
Andaria mil vezes de bicicleta no central park, mas só pelo vento no rosto e as árvores em volta! Entre a gente de lá e a gente daqui, fico com a minha cidade pequena mesmo, onde as pessoas olham nos olhos e sorriem com eles também!
Júlia Fagundes
"Sem pressa. Sem vírgula. Sem ponto final. Sem briga. Sem mágoa. Sem dor. Só amor, por favor." - Clarice Lispector
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sexta-feira, 8 de agosto de 2014
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
Transformer
Digito, digito. Não, não ficou legal. Deleto. Com apenas o apertar de um botão, puf. Todo aquele erro que eu havia cometido desapareceu! Caramba! Por que não existe um botão desse na vida?
Após pensar um pouco em tal possibilidade, cheguei à magnifica conclusão de que não existe um botão desse na vida por que por mais que alguns queiram provar o contrário, ainda não nos tornamos máquinas.
Dia desses fui assistir transformers no cinema. Muito fogo, explosão e casa quebrada, gente sendo esmagada. Efeitos visuais magníficos. Mas meu ponto não é esse. Por todo o filme, as máquinas que estavam sendo perseguidas para serem destruídas pela CIA queriam provar que elas eram mais que máquinas. Que elas tinham um propósito e acima de tudo: tinham alma. Os amantes das explosões que me chamem de maluca, mas eu vejo ali uma bela metáfora da sociedade.
Aparelhos atrás de aparelhos, instruções, cada dia mais inovadoras, mecanizam nossos afazeres do cotidiano. Pensando por um lado, fica tudo mais fácil e nos economiza tempo (para aqueles que acreditam que tempo é dinheiro). Mas pensando por outro lado, querem nos transformar em máquinas! Somos megatrons, e querem fazer de nós robôs sem alma. Apenas mais máquinas que com algum defeito, atearão fogo e está tudo resolvido. Existe outra pra substituir logo ao lado.
Mas sabe de uma coisa? Eu gosto de ser insubstituível pra alguém! Não necessariamente muitos, mas alguém. E gente como eu, que quer alma, coração, e não manual e programação, vai se tornar cada vez mais rara.
Palmas para quem quer que tenha escrito o roteiro do filme. Espero que realmente faça sentido pra você, leitor, toda essa reflexão. Se não fizer, prazer, meu nome é Júlia, você é a versão 2.0 de que máquina?
Júlia Fagundes
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Tecla
Bati, bati, bati. E de tanto bater, quebrei a tecla.
Bati de novo, pra confirmar que tava quebrado.
Funciona droga de botão!
Você não foi feito pra ficar aí parado,
vendo eu me desesperar.
Bater demais na tecla faz mal.
Então eu fui mexer com o mouse.
Vamos mudar de tática.
E se ele quebrar também,
teremos de arranjar um botão novo.
Faremos gato e sapato do novato,
até que se desgaste.
Eu não desisto.
Eu bato até ter certeza
que ele deu o ultimo suspiro.
Mas a tecla sempre quebra.
E foi assim que eu aprendi,
que quando a gente insiste demais
no que não aguenta insistência,
o sistema falha.
Júlia Fagundes
Bati de novo, pra confirmar que tava quebrado.
Funciona droga de botão!
Você não foi feito pra ficar aí parado,
vendo eu me desesperar.
Bater demais na tecla faz mal.
Então eu fui mexer com o mouse.
Vamos mudar de tática.
E se ele quebrar também,
teremos de arranjar um botão novo.
Faremos gato e sapato do novato,
até que se desgaste.
Eu não desisto.
Eu bato até ter certeza
que ele deu o ultimo suspiro.
Mas a tecla sempre quebra.
E foi assim que eu aprendi,
que quando a gente insiste demais
no que não aguenta insistência,
o sistema falha.
Júlia Fagundes
sábado, 2 de agosto de 2014
Ele
A gente se misturava num dar de mãos incompreensível. Em olhares mútuos
cheios de troca de informação, transbordando sentimento...
Ele me olhava bem a fundo quando olhava no meu olho e chegava a ser estranho o quanto eu permitia que ele me conhecesse... Eu o amei ate desiludida...
Ele é o herói dos meus sonhos de mocinha, o pai dos meus sonhos de mulher, o parceiro eterno nos meus sonhos de senhora.
Num dia ele me salva do improvável, no outro busca nossos filhos na escola, pra no seguinte comprar a tinta para que eu pinte seus cabelos brancos.
Ele é a ligação inesperada, o 'eu te amo' surpreendente, o carinho sem fim, o beijo com sabor doce e a melodia harmoniosa da mais linda música clássica.
Nosso amor é calmo. E ele é agitado, eu também. Estranho, mas sempre disseram que dois negativos formavam um positivo...
Em meus estudos de astrologia, descobri que as estrelas alinham o universo, porém as dos olhos dele tiravam todo o meu da órbita perfeita.
Promessas prontas pra serem cumpridas e palavras prontas para serem cobradas.
Ele era a mistura perfeita do que eu queria pra mim e do que ele devia ser pro mundo.
Cheio de defeitos e cheio de deslizes, e ainda um saldo mais positivo que se pode imaginar. E nosso amor se fez sereno, depois da calmaria de um longo esperar.
Júlia Fagundes
Ele me olhava bem a fundo quando olhava no meu olho e chegava a ser estranho o quanto eu permitia que ele me conhecesse... Eu o amei ate desiludida...
Ele é o herói dos meus sonhos de mocinha, o pai dos meus sonhos de mulher, o parceiro eterno nos meus sonhos de senhora.
Num dia ele me salva do improvável, no outro busca nossos filhos na escola, pra no seguinte comprar a tinta para que eu pinte seus cabelos brancos.
Ele é a ligação inesperada, o 'eu te amo' surpreendente, o carinho sem fim, o beijo com sabor doce e a melodia harmoniosa da mais linda música clássica.
Nosso amor é calmo. E ele é agitado, eu também. Estranho, mas sempre disseram que dois negativos formavam um positivo...
Em meus estudos de astrologia, descobri que as estrelas alinham o universo, porém as dos olhos dele tiravam todo o meu da órbita perfeita.
Promessas prontas pra serem cumpridas e palavras prontas para serem cobradas.
Ele era a mistura perfeita do que eu queria pra mim e do que ele devia ser pro mundo.
Cheio de defeitos e cheio de deslizes, e ainda um saldo mais positivo que se pode imaginar. E nosso amor se fez sereno, depois da calmaria de um longo esperar.
Júlia Fagundes
quinta-feira, 31 de julho de 2014
Amor? Sei lá
E aí me aparece aquele que me diz que não sei o que é amar. Espera um
pouco. Quem é que sabe? A verdade, verdade mesmo, é que ninguém realmente sabe
o que é amar.
A primeira pessoa que sentiu o amor, tava sentindo algo que ela resolveu chamar de amor. E quem disse que o que ele tava sentindo era o que as pessoas que dizem amar sentem? Isso me intriga.
Na falta do que chamar aquele sentimento que insiste em não caber em mim, eu chamo de amor. Mas vai saber o que é? O sentimento é meu e eu chamo do que quiser, licença? Daí dizem que o amor é um sentimento calmo, que você se sente completa na presença da outra pessoa e aquele blablabla todo.
A verdade é que não da pra descrever o que to sentindo e ponto final! Que quando eu to com ele, eu tenho vontade de gritar e abraçar ate quebrar ao meio, por que explode dentro de mim uma coisa inexplicável! Aperto as bochechas mesmo, beijo mesmo, abraço mesmo, e penduro mesmo. Por que não dá pra mostrar o quanto eu me sinto desnorteada com ele por perto.
Eu quero gritar pros 4 cantos que to amando, de astral elevado e puro, querendo dizer que meu namorado é também meu melhor amigo, e quando ele sai de perto, apesar de eu querer que ele volte, eu me sinto elevada, flutuando... Parece que tiro uma carga dos meus ombros muito grande...
Quero gritar que eu quero deitar no peito dele e dormir, por que eu sinto que nasci pra isso, pra estar nos braços dele. Quero berrar pra quem quiser ouvir, que é isso aí, to com o cara que mais me faz feliz possível, queria que isso fosse imutável.
Na verdade, eu até gosto da mutabilidade e fugacidade dos momentos (aprendi com Clarice Lispector e Cecília Meireles). Por isso tiro uma foto mental no momento exato em que você me atinge com a almofada. Que esse momento seja eterno na minha mente e coração. Mas seja mutável e fugaz no tempo real. Assim como Cecília, quero continuar tendo fases, como a lua, mas será eterna a fase de ser tua.
Júlia Fagundes
terça-feira, 29 de julho de 2014
Os olhos
Eu me perdi nos olhos dela. Não era mais uma cantada de pedreiro. Muito
menos me perdi como um viajante que esqueceu de perguntar o caminho no posto
Ipiranga. Me perdi em pensamentos.
Seu olhar brilhava. E se pareciam, de forma clichê, com duas estrelas. E você sabe, dizem que as estrelas são responsáveis por alinhar o universo... pois bem, aquelas estrelas desalinhavam o meu cosmo toda vez que eu as olhava. Encarar aqueles olhos era o mesmo que se sentir imerso em amor.
Pena que ninguém sabia, que pra a conhecer era só olhar ali. Era mesmo uma pena que pouca gente tivesse descoberto o dicionário do olhar, que com ela dava pra aprender em menos de 24 horas só de ficar observando aquelas jabuticabas brilhantes de moverem. Pena que esse dicionário não está transcrito.
Ela já havia me dito que seus olhos eram a porta da sua alma, e eu não acreditei até bater (3 vezes por que sou fã do Sheldon) nessa porta e descobrir que o passe era livre pra quem quisesse entrar
Júlia Fagundes
Seu olhar brilhava. E se pareciam, de forma clichê, com duas estrelas. E você sabe, dizem que as estrelas são responsáveis por alinhar o universo... pois bem, aquelas estrelas desalinhavam o meu cosmo toda vez que eu as olhava. Encarar aqueles olhos era o mesmo que se sentir imerso em amor.
Pena que ninguém sabia, que pra a conhecer era só olhar ali. Era mesmo uma pena que pouca gente tivesse descoberto o dicionário do olhar, que com ela dava pra aprender em menos de 24 horas só de ficar observando aquelas jabuticabas brilhantes de moverem. Pena que esse dicionário não está transcrito.
Ela já havia me dito que seus olhos eram a porta da sua alma, e eu não acreditei até bater (3 vezes por que sou fã do Sheldon) nessa porta e descobrir que o passe era livre pra quem quisesse entrar
Júlia Fagundes
domingo, 27 de julho de 2014
Gradação
Reclamação. Discussão.
Chateação. Briga. Tristeza.
Dias sem comunicação.
Tentativa de perdão.
Nada funcional.
Ápice da briga.
Eu choro.
Você faz o
machão,
e o término me leva ao chão.
Eu me recolho.
Engulo a tristeza.
Agora
ela é interna.
Você vai me esquecendo,
eu vou lembrando de você.
Você esbanja
felicidade
em copos de cerveja
e maços de cigarro.
Risadas com os amigos.
Garotas novas.
Eu, estudo.
Você trabalha
e liga pra aquela garota
do fim de
semana.
Eu continuo estudando.
Você se sente vazio.
Eu me sinto livre.
Você
entristece.
Meu coração enobrece.
Você chora.
Eu sorrio de novo.
Agora eu vou
te esquecendo,
você vai lembrando de mim.
E nessa gradação sem fim,
meu ápice
de tristeza
foi o seu de felicidade,
e vice versa.
E descobrimos enfim:
nunca
seremos felizes assim.
Júlia Fagundes
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Muito mútuo
Procure
em outros cantos alguém que vai te dar muito. Por que meu muito deixou de ser
seu. Meu muito colocado com você na mesma frase, será apenas ao falar de
lembranças...
Eu já nem lembro como meu sorriso encostava no seu... Eu já nem lembro como era te ver e sentir o coração palpitar, eu já nem lembro quem era eu com você. Tudo isso por que resolvi te apagar.
Tudo que você me deu, ao lado do muito que te dei, foi tão nada, que não se fez suficiente... Eu tentei remar, mas o barco tava furado... E mesmo que você remasse comigo, já não tinha mais jeito, eu tinha esquecido o colete salva vidas em casa. E mesmo que a gente ancorasse em alguma costa, se a fome não nos consumisse, morreríamos de amores mal vividos.
Meu muito voltou pra mim. E eu descobri algo que mereça muito mais meu muito que muita gente. Eu mesma. Me consumi de amor próprio, e vi que o casco desse barco ta intacto. Não preciso nem remar, o barco veio à motor e tudo!
É realmente uma pena (ou não) que a gente não tivesse conseguido remar o suficiente. Mas agora meu muito é muito mais do que ele já foi com você. Boa sorte pra achar um muito como o meu. E o dia que achar, dê também seu muito. Um muito mútuo, forma um muito muito maior.
Júlia Fagundes
Eu já nem lembro como meu sorriso encostava no seu... Eu já nem lembro como era te ver e sentir o coração palpitar, eu já nem lembro quem era eu com você. Tudo isso por que resolvi te apagar.
Tudo que você me deu, ao lado do muito que te dei, foi tão nada, que não se fez suficiente... Eu tentei remar, mas o barco tava furado... E mesmo que você remasse comigo, já não tinha mais jeito, eu tinha esquecido o colete salva vidas em casa. E mesmo que a gente ancorasse em alguma costa, se a fome não nos consumisse, morreríamos de amores mal vividos.
Meu muito voltou pra mim. E eu descobri algo que mereça muito mais meu muito que muita gente. Eu mesma. Me consumi de amor próprio, e vi que o casco desse barco ta intacto. Não preciso nem remar, o barco veio à motor e tudo!
É realmente uma pena (ou não) que a gente não tivesse conseguido remar o suficiente. Mas agora meu muito é muito mais do que ele já foi com você. Boa sorte pra achar um muito como o meu. E o dia que achar, dê também seu muito. Um muito mútuo, forma um muito muito maior.
Júlia Fagundes
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Eu sei disso e você também.
Você
não vai perceber de primeira o quanto sente minha falta. Vai sair pra se
divertir, se afogar em prazeres mundanos que nunca te preencheram de verdade.
Eu sei disso e você também.
Vai passar dias na companhia de seus maços e mais maços de cigarro, sentado na janela de casa, olhando pro vento e tentando dizer pra si mesmo que não está pensando em nada. Vai passar pela fase de negação intacto, sem derrubar uma lágrima. "Não mano, eu não sinto a falta dela". Mas no dia que essa fase passar, você vai entrar na aceitação com toda força. Eu sei disso e você também.
Vai admitir que sim, eu fazia diferença no dia a dia. Você vai sentir falta de sentar comigo no deck e ficar olhando a lua e de ver meus olhos brilharem e meu rosto corar quando você dizia que a única coisa mais bonita que a lua era eu. Vai sentir falta do meu cafuné, e até do meu brigadeiro comido com o dedo.
Vai sentir falta do meu jeito desastrada de cair e derrubar tudo em todo lugar. E vai sentar num bar qualquer, com seus amigos e uma taça de chopp, observando bundas em vestidos colantes passarem, analisando qual seria a presa da noite, e vai perceber que não sente falta de boca, bunda... Sente falta de olhos e dos sorrisos que eu proferia contigo. Eu sei disso e você também.
Júlia Fagundes
Vai passar dias na companhia de seus maços e mais maços de cigarro, sentado na janela de casa, olhando pro vento e tentando dizer pra si mesmo que não está pensando em nada. Vai passar pela fase de negação intacto, sem derrubar uma lágrima. "Não mano, eu não sinto a falta dela". Mas no dia que essa fase passar, você vai entrar na aceitação com toda força. Eu sei disso e você também.
Vai admitir que sim, eu fazia diferença no dia a dia. Você vai sentir falta de sentar comigo no deck e ficar olhando a lua e de ver meus olhos brilharem e meu rosto corar quando você dizia que a única coisa mais bonita que a lua era eu. Vai sentir falta do meu cafuné, e até do meu brigadeiro comido com o dedo.
Vai sentir falta do meu jeito desastrada de cair e derrubar tudo em todo lugar. E vai sentar num bar qualquer, com seus amigos e uma taça de chopp, observando bundas em vestidos colantes passarem, analisando qual seria a presa da noite, e vai perceber que não sente falta de boca, bunda... Sente falta de olhos e dos sorrisos que eu proferia contigo. Eu sei disso e você também.
Júlia Fagundes
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Pizza da ilusão
Ele vai te levar pra comer pizza. Você e as três outras que ele sai regularmente. Você percebe que ele já tem intimidade com o garçom e como é estranho o olhar que eles trocam quando ele chega com mais uma garota. O garçom já sabe bem, a lista dele se renova. Você se importa e se incomoda, mas não vai criar escândalo ali, no meio da pizzaria. Depois vocês resolvem isso. Já que foi, aproveita o momento, e brinca de ana Carolina ("e se eu to te dando linha é pra depois te abandonar").
Mas você sabe. Ele te faz se sentir como a única, e você, boba, por alguns minutos cai naquela baboseira toda que ele insiste em contar. Naquela noite você foi a mulher mais linda do mundo, a namorada perfeita, e a melhor coisa que já aconteceu com ele. Nada que ele nunca tivesse falado pras outras.
É tão fácil cair no papo dele, se deixar levar.. Ele daria um bom advogado... Ô lábia... Ele deixa você mole, um efeito estranho pra alguém que está ciente de que é 'a outra' das outras dele.
Você sabe bem, todo aquele papo furado é mais furado que peneira, e ele manda o mesmo pra todas.. Mas como em toda peneira, nem toda a farinha passa pelos furos... Eu fui um grão grosso e tolo. Você também. E as outras três que ele sai regularmente
Júlia Fagundes
Mas você sabe. Ele te faz se sentir como a única, e você, boba, por alguns minutos cai naquela baboseira toda que ele insiste em contar. Naquela noite você foi a mulher mais linda do mundo, a namorada perfeita, e a melhor coisa que já aconteceu com ele. Nada que ele nunca tivesse falado pras outras.
É tão fácil cair no papo dele, se deixar levar.. Ele daria um bom advogado... Ô lábia... Ele deixa você mole, um efeito estranho pra alguém que está ciente de que é 'a outra' das outras dele.
Você sabe bem, todo aquele papo furado é mais furado que peneira, e ele manda o mesmo pra todas.. Mas como em toda peneira, nem toda a farinha passa pelos furos... Eu fui um grão grosso e tolo. Você também. E as outras três que ele sai regularmente
Júlia Fagundes
quarta-feira, 16 de julho de 2014
Gente nova no pedaço!
Bom, não é dia de poesia nem de crônica. MENTIRA! É SIM!
Hoje a crônica não é minha. É da nova escritora da página, Júlia Fagundes (18), que assim como eu escreve faz tempo. Como nós trocávamos textos via Whatsapp decidi convidá-la para fazer parte da página. E chega de blá, blá, blá...
Com vocês: Júlia Fagundes em "Viro"
Eu me viro. Eu viro libertina, vira andarilha,
vira vento, viro menina, viro mulher, menina mulher.
Viro o que sempre quis ser? Viro eu, viro você,
viro alguma outra, e volto a ser eu mesma.
Não sei se viro pra lá, ou pra cá. Mas no fim, eu me viro.
Bon appetit!
Hoje a crônica não é minha. É da nova escritora da página, Júlia Fagundes (18), que assim como eu escreve faz tempo. Como nós trocávamos textos via Whatsapp decidi convidá-la para fazer parte da página. E chega de blá, blá, blá...
Com vocês: Júlia Fagundes em "Viro"
Eu me viro. Eu viro libertina, vira andarilha,
vira vento, viro menina, viro mulher, menina mulher.
Viro o que sempre quis ser? Viro eu, viro você,
viro alguma outra, e volto a ser eu mesma.
Não sei se viro pra lá, ou pra cá. Mas no fim, eu me viro.
Bon appetit!
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