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domingo, 17 de agosto de 2014

Lado avesso

Um mês. Foi o tempo que a minha vida precisou pra virar ao avesso de vez. E o lado avesso aparece ser de outra galáxia.
E quanto estou aprendendo e me divertindo aqui. Mas não é só isso que tem do outro lado. Tem um lugar onde tudo é diferente. Tudo mesmo. Os valores, costumes, assuntos e as cabeças. E tem um novo jeito de olhar para as coisas, e achar graça. Um novo olhar para o que tenho, o que não tenho e o que quero ter.
Aprendi a diferença entre o essencial e o necessário. E que devo cultivar a felicidade, não só no meu, mas em todos os corações. Vi, com meus próprios olhos, que um sorriso pode dizer muito, pode mostrar que pequenos atos fazem a diferença. Descobri que todos têm um brilho nos olhos, mas sua intensidade depende de como olhamos pra ele. E muita coisa que ontem era importante, hoje nem faz falta. 
Isso de querer abraçar o mundo com os braços e as pernas um dia ainda vai me levar longe. Acho que já entendi pelo menos um parágrafo dessa vida que é cheia de surpresas. Só abusei da minha paciência e o quebra-cabeça se encaixou. Que bela imagem formou,
Carolina Gomes
"De repente a vida te vira do avesso, e você descobre que o avesso é o seu lado certo." - Caio F. Abreu

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Vivacidade, viva essa idade


Outro dia me deparei com a seguinte frase, "Idosos são crianças há tempo". O que me fez pensar que a cada dia que passa estamos ganhando mais um dia e não deixando um dia para traz. Mas isso depende de você, ou melhor, de nós.

A cada dia que passa as pessoas estão vivendo com mais pressa e esquecem até de respirar. Não falam mais "bom dia" e nem se olham nas ruas. O relógio não para. "O tempo não para!" Já dizia Cazuza. 

E ainda, a pressa não é só para passar no sinal verde e não se atrasar é também para viver.

Alguns já esqueceram a verdadeira essência de olhar no fundo dos olhos de alguém e falar o que sente, de dar um abraço apertado, de fechar os olhos e lembrar-se do passado, de olhar a paisagem na janela, de ouvir o canto dos passarinhos e falar um "eu te amo" com a boca bem cheia. 

Não importa quantos anos eu tenha, nunca quero perder a essência de ser criança. Ser criança não é simplesmente brincar de pique, ou de índio e não ter responsabilidades. Mas sim ter um coração puro, uma cabeça leve, esquecer da vida pelo menos por um minuto, deixar o vento levar, sentir os raios de sol que entram pela janela, ter um brilho nos olhos e a sensibilidade de uma formiga.

 É também poder ir a um mundo distante onde encontre a paz e o colorido de poder ser aquilo que todos têm guardado lá dentro do peito. 

Foi dada a largada, quem chegar por último é a mulher do padre!

Carolina Gomes