segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Constituição moral.

O mundo está cheio de juízes, batendo martelinho pras pessoas em volta. "Aquela ali é puta, pegou 3 só esse mês." "Ah, mas se o homem pega 3, ele é garanhão!" "Que feio, ela sendo santinha!" A verdade é: feio mesmo somos nós, aqui julgando. Quem é que deu autoridade à essas pessoas de dizer quem está certo e quem está errado? A vida alheia não diz respeito à nós! 

Já diziam "você tem que ser no mínimo deus pra me julgar". E é mais ou menos isso. 

Ninguém tem obrigação de ter pessoas que não gosta por perto. Claro que algumas circunstâncias envolvem convivência, mas fora de âmbitos de trabalho e estudo, quem escolhe somos nós. Ao invés de julgar, por que não manter aquelas pessoas que vivem fora de sua visão de mundo longe? É tão mais simples... Não existe certo ou errado, não existe um código de ética da festa, como se portar na vida. Na constituição não consta com quantos caras você deve ficar. Não existe certo e errado quando se trata de viver. Existe como você vive e como os outros vivem. E cabe a você viver a sua vida, e parar de querer cuidar da alheia. Afaste aqueles que não condizem com sua realidade e deixe que vivam como quiserem, quem arca com consequências são eles, não você. Não te importa de nada. Não faz a mínima diferença na sua vida. E gente que não soma, eventualmente deveria sumir.

Júlia Fagundes