To aqui todo bobo vendo ela falar. Toda articulada, inteligente. Difícil de explicar minha felicidade em lembrar que no fim do dia ela repousa ao meu lado, serena e linda. Eu sou pirado nela. Sempre fui, desde o começo. Pirado mesmo, louco, faria de tudo só pra estar perto, pra vê-la sorrir.
A simplicidade dela dispensa complementos, e todo mundo adora vê-la se divertir. Diversão também sem complementos: dispensava bebidas, homens e tudo mais. Só ela e a vida. Algumas vezes a pista, algumas vezes a vista, algumas vezes budista. Sua diversão era pura e genuína. Bonita de se observar.
Eu pirava naquele sorriso. Dava vontade de sorrir junto, por que a minha felicidade, por diversas vezes era consequência da dela. Eu pirava naquela felicidade simples que só tinha visto naquela menina. Ela tinha que se transformar em minha menina, e assim foi. Minha menina, minha sina, minha pira, me ensina a viver sua vida libertina... Ah menina...
Me desculpem tantas palavras... É que eu sou pirado nela... E nenhum verso, poesia, prosa, crônica, livro, explica o que sinto.
Júlia Fagundes